Desde que há 70 mil anos nossos ancestrais iniciaram a longa e penosa jornada da Revolução Cognitiva – da domesticação de plantas e animais, da invenção da urbe, da escrita, das religiões e do dinheiro. Desde a Revolução Científica, da conquista dos oceanos e dos continentes longínquos. Desde o advento da máquina à vapor, da produção industrial em escala, da conquista do espaço, do poder do átomo, da capacidade de devastar sem limites o ambiente natural – desde a invenção da inteligência artificial –, desde a mais remota pintura na parede de uma caverna, ao vídeo postado em meio à multidão sem rosto das redes sociais, o ser humano nunca antes havia se defrontado de maneira tão radical com a ideia de que, enfim, chegou ao limiar de suas possibilidades e está diante de uma ruptura instantânea e global.

O filósofo Osvaldo Della Giustina é um educador, jornalista e escritor que há muito aprendeu que as transições civilizatórias possuem abismos profundos por onde transitam correntes capazes de fazer naufragar a mais sólida das civilizações. Ele igualmente compreende que quando uma verdade tem de ser revelada aos homens, é comunicada igualmente a todos capazes de compreende-la, e dispostos a coloca-la em prática. A isso denomina massa de consciência, um estado de compreensão em que o indivíduo se harmoniza com o plano coletivo, com o fim de vivenciar a inexorável transformação.

Quando do lançamento do seu livro Por uma Civilização Participativa e Solidária – A Proposta, em outubro de 2019, o Professor Della Giustina concedeu ao site A Existência Virtual a entrevista que segue. Nela, ele analisa o momento vertiginoso pelo qual atravessa a humanidade, e apresenta sua proposta para o enfrentamento dos desafios do Terceiro Milênio.

Aonde fica a saída?
Capa do livro A Proposta, de Osvaldo Della Giustina.

Onde fica a saída – um depoimento

Em que direção estamos caminhando? Vivemos um apocalipse anunciado? Onde fica a saída para uma civilização pós-tecnológica – economicamente possível, socialmente justa e ambientalmente sustentável?

Clique e confira.

Entrevista com o filósofo e professor Osvaldo Della Giustina, autor do livro Por uma civilização participativa e solidária – A Proposta.

Para assistir a outros vídeos com o Professor Osvaldo Della Giustina, inscreva-se no canal Participação e Solidariedade do YouTube, clicando no link abaixo.

https://www.youtube.com/channel/UCxDHCK7o-83KzksQXuxT6JA?view_as=subscriber

Para conhecer melhor a Civilização Participativa e Solidária clique no link a seguir

http://participacaoesolidariedade.com.br/

O manifesto participativo e Solidário

Para conectar-se com o movimento Participação e Solidariedade clique em:

https://aexistenciavirtual.com.br/conexoes/o-manifesto-participativo-e-solidario/

Osvaldo Della Giustina

Filósofo, jornalista e escritor, pós-graduado em Recursos Humanos e Planejamento Estratégico, professor universitário e consultor.

No âmbito universitário, implantou e dirigiu a Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina, hoje Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), a Associação Catarinense das Fundações Educacionais, (ACAFE) que hoje articula 12 universidades regionais comunitárias, e no Estado do Tocantins, a Fundação Universidade do Tocantins (UNITINS).

Na vida pública, em Santa Catarina foi Deputado Estadual, Secretário de estado de Bem Estar Social, criador e  Presidente da Fundação Catarinense do Trabalho (FUCAT), membro do Conselho Estadual de Educação. Em Brasília, foi Secretário de Planejamento do Ministério do Trabalho, Chefe de Gabinete dos Ministérios da Educação e do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal e Adjunto da Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência da República. No Estado do Tocantins, foi Secretario para Reforma Universitária e Chefe de Gabinete do Governador do Estado.

Além de dezenas de Palestras e centenas de Artigos no Brasil e no Exterior,  Osvaldo Della Giustina, como escritor, tem 16 livros publicados, dentre os quais, os que antecedem, fundamentam e aprofundam o atual Por uma Civilização Participativa e Solidária: A PROPOSTA.

São eles:

1982- A IDADE DO HOMEM-Fundamentos para uma nova Ordem Social

1989-REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO

2000-Humanização da Sociedade A REVOLUÇÃO DO TERCEIRO MILÊNIO

2004-PARTICIPAÇÃO E SOLIDARIEDADE, a Revolução do Terceiro Milênio (II)

2012-AS INSTIUIÇÕES TAMBÉM TEM ALMA-A História da Unisul

2017-A NOVA UNIVERSIDADE Num Mundo em Transformação.

Aonde fica a saída?
O filósofo Osvaldo Della Giustina

Publicado por vanaweb

Valério Azevedo nasceu na segunda metade do Século XX. O autor é, portanto, um baby-boomer. Cresceu assistindo televisão. Aos nove anos acompanhou, ao vivo, o homem caminhar pela primeira vez na superfície da Lua, porém sem cores. Há esse tempo, seriados de TV mostravam viajantes do espaço, do tempo e do fundo do mar combatendo monstros ameaçadores. Somente em 1973 a televisão no Brasil ganhou cores e ele passou a ver, sem assombro, negras silhuetas contra o céu azul despejarem a morte sobre a Indochina. Nessa época havia na casa dos seus avós um telefone que ele nunca usou. Anos mais tarde, em seu primeiro emprego, Valério conheceu o videoteipe. Invento extraordinário, que aprimorou a manipulação de imagens e sons, causando na narrativa audiovisual um sentimento algo instantâneo e urgente, e apaixonou-se por essa ideia. Pouco depois apareceram os primeiros computadores pessoais. Eles poderiam facilmente substituir máquinas de escrever e pilhas de papel, mas o autor os percebia apenas como brinquedos. Ele jogava xadrez com um deles e em sua esverdeada tela de fósforo encontrou inspiração para começar a escrever ficção. Com a chegada, no Brasil, do telefone celular e da rede mundial de computadores, em princípios dos anos 1990, a conexão entre as pessoas se intensificou incrivelmente. Ao mesmo tempo, a passagem de registros analógicos para digitais alterou de forma decisiva o modo de se produzir informação. Pouco depois da virada do milênio, o advento das redes sociais da internet foi o golpe de misericórdia na elaboração regulamentar de informações. Para o autor da página A Existência Virtual, “agora que os telefones fazem tudo, e até transmitem imagens e sons ao vivo, cada pessoa já pode se ocupar de espalhar sua precária e angustiada verdade, que a seguir se dissolverá como os entressonhos do alvorecer”. Então, decidiu retornar ao papel impresso, pois segundo ele, conforta-o a sensação do livro nas mãos e a ausência da barra de rolagem.

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