O estudo da evolução da espécie humana demonstra que ao tempo da Revolução Cognitiva os nossos ancestrais, apesar da superioridade conquistada ao longo da dura luta imposta pela sobrevivência, viviam em perfeita harmonia com o meio ambiente e as outras espécies. Suas antigas sociedades caçadoras-coletoras ou agrícolas, valorizavam a conservação dos recursos naturais e favoreciam atitudes colaborativas em lugar da autoafirmação egoísta. Contudo, o mesmo instinto de autopreservação responsável pelo êxito evolutivo dos humanos foi a causa de um comportamento capaz de colocar a espécie no caminho da extinção. A evolução trouxe avanços mas causou desequilíbrio, conduzindo a humanidade a um sistema de crenças que promove guerras, destruição ambiental, desperdício, estimula a soberba, o egoísmo, a ganância, a escravidão de seres humanos e de animais, e está colocando em risco de maneira irreversível a capacidade de sustentação da vida no planeta.

É bem verdade que neste curto espaço de tempo, de cerca de 70 a 100 mil anos, a civilização alcançou avanços nunca imaginados: urbanização, industrialização, aumento exponencial da produção de alimentos, melhorias das condições de saúde e milagres na medicina. Transportes cada vez mais velozes, meios de comunicação mais eficientes, novas e revolucionárias formas de obtenção de energia e muito mais. Todavia, esses avanços também causaram sérios danos ao planeta, além de problemas sociais de toda ordem, e agora estão a ameaçar a continuidade da vida.

Ao que tudo indica, a humanidade está diante da grande encruzilhada cósmica, que separa as espécies que prosperam das que são eliminadas. O ponto sem retorno está quase a ser alcançado e este momento irá determinar a continuidade da espécie, ou coloca-la no caminho da extinção. Além disso, o ser humano enfim descobre que a única saída para essa imposição evolutiva se encontra acessível somente aos dispostos a uma atitude extrema: mudar. A força dessa iniciativa reside na própria transformação, que abre espaço para novos movimentos, nova expressão.

Na medida em que avançam cada vez mais céleres as inovações tecnológicas, sobretudo no campo da comunicação pessoal, no mundo inteiro as pessoas, aos poucos, vão se tornando mais conscientes das circunstâncias ao seu redor e do importante papel que são convocadas a desempenhar como protagonistas da inevitável mudança. Naturalmente, a partir daí as multidões passam a demonstrar crescente interesse na busca de formas alternativas para a resolução de seus problemas. Em nossa época, com especial atenção aos benefícios da participação e da solidariedade.

Todos sabemos que o tempo urge e os desafios são enormes. As perspectivas de futuro nunca se revelaram tão incertas e sombrias. Mas as sementes de uma Nova Civilização, alicerçada na solidariedade e na participação da humanidade como um todo foram lançadas e a cada um caberá decidir.

O manifesto participativo e Solidário
Logomarca que identifica os apoiadores do movimento Participação e Solidariedade

Para conectar-se com a Civilização Participativa e Solidária clique no link a seguir.

www.participacaoesolidariedade.com.br

O manifesto participativo e Solidário

Nas redes sociais da internet

Facebook:

https://www.facebook.com/groups/1411629385762752

YouTube

https://www.youtube.com/user/participacaosolidary/videos

Livros

Aonde fica a saída?
O livro A Proposta, de Osvaldo Della Giustina.

https://www.amazon.de/s?k=9788540031425&i=digital-text&fbclid=IwAR2lmuJo3DNaKbtOThWhtq4pcyUzU6EJB1eA6muywXlWC2hdGoKU3DHwhlI

Publicado por vanaweb

Valério Azevedo nasceu na segunda metade do Século XX. O autor é, portanto, um baby-boomer. Cresceu assistindo televisão. Aos nove anos acompanhou, ao vivo, o homem caminhar pela primeira vez na superfície da Lua, porém sem cores. Há esse tempo, seriados de TV mostravam viajantes do espaço, do tempo e do fundo do mar combatendo monstros ameaçadores. Somente em 1973 a televisão no Brasil ganhou cores e ele passou a ver, sem assombro, negras silhuetas contra o céu azul despejarem a morte sobre a Indochina. Nessa época havia na casa dos seus avós um telefone que ele nunca usou. Anos mais tarde, em seu primeiro emprego, Valério conheceu o videoteipe. Invento extraordinário, que aprimorou a manipulação de imagens e sons, causando na narrativa audiovisual um sentimento algo instantâneo e urgente, e apaixonou-se por essa ideia. Pouco depois apareceram os primeiros computadores pessoais. Eles poderiam facilmente substituir máquinas de escrever e pilhas de papel, mas o autor os percebia apenas como brinquedos. Ele jogava xadrez com um deles e em sua esverdeada tela de fósforo encontrou inspiração para começar a escrever ficção. Com a chegada, no Brasil, do telefone celular e da rede mundial de computadores, em princípios dos anos 1990, a conexão entre as pessoas se intensificou incrivelmente. Ao mesmo tempo, a passagem de registros analógicos para digitais alterou de forma decisiva o modo de se produzir informação. Pouco depois da virada do milênio, o advento das redes sociais da internet foi o golpe de misericórdia na elaboração regulamentar de informações. Para o autor da página A Existência Virtual, “agora que os telefones fazem tudo, e até transmitem imagens e sons ao vivo, cada pessoa já pode se ocupar de espalhar sua precária e angustiada verdade, que a seguir se dissolverá como os entressonhos do alvorecer”. Então, decidiu retornar ao papel impresso, pois segundo ele, conforta-o a sensação do livro nas mãos e a ausência da barra de rolagem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.